Saga #8


(de Brian K. Vaughan e Fiona Staples)


Se na edição anterior tivemos uma morte, aqui temos algumas consequências dela - o que leva os personagens à outro mundo na esquina do universo. E, como é Saga, aparece alguém random querendo matar os protagonistas ou qualquer coisa, só pra ter ação.

(Achei curioso que personagens de caráter duvidoso me deixaram em dúvida sobre a "humanidade" de outros personagens: se a opinião deles era duvidosa, por que acreditei neles quando disseram que os outros eram "monstros"?)

(Lembrei o porquê: a taxa de mortalidade dessa série é alta)

Fora isso, um amor nasce, reencontramos um caçador de recompensas em situação complicada e reencontramos gente que não víamos faz um tempo.



# Veredicto: ainda gostoso de ler e gibi menos filler que o anterior :P Próxima edição fecha a série pro longo hiato que ainda não terminou nos EUA.

# Bom: a arte de Fiona Staples não é maravilhosa, mas ela trabalha bem na diagramação e nas cores, funcionando bem pra série. E o jeitão "universo alien mas com cara do nosso, só um tico mais bizarro" também é algo que curto.

# Mau: repetição de estruturas no roteiro, se enguxagasse direito, Saga provavelmente teria uns 3 ou 4 volumes a menos :P Outra coisa que não funciona são as crianças, que não falam ou agem exatamente como crianças (pode ser problema da tradução), mesmo recebendo a carga de problemas que elas recebem. E a discussão sobre aborto é válida, os argumentos foram bons, mas foram apresentados um quanto que didática demais, pouco orgânica.

152 páginas • R$72,00 • 2019 • veja no site da editora





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